Paróquia
Santo Antônio de Pádua
Diocese Presidente Prudente  
Novena de
Santa
Teresinha
Pílulas de
Frei
Galvão
Palavra do Padre
Ano da Fé Tempo de Graças e Curas Especiais

O Ano da Fé deve, mais do que nunca, colaborar para que sejamos curados de tantas enfermidades que a mão humana não encontra solução, precisando nos inclinar diante do Divino para que a graça da fé possa agir.

No trecho do Evangelho (Mc 5,21-43) encontramos duas curas: a primeira, daquela mulher que, do meio da multidão tocou em Jesus. E quando Jesus perguntou: “quem me tocou?”, os discípulos ficaram atrás indignados. Foi motivo de humor para eles. Hora, tanta gente apertando, comprimindo, sufocando, forçando uma multidão, e Ele pergunta: “Quem me tocou?”

Logo se vê que o toque daquela mulher foi um toque diferente de todos os que haviam acontecido até então. Podemos dizer, foi um toque envolto de uma fé confiante.

Outros estavam ali perto, tentando, quase se sufocando pelas circunstancias da disposição físico-geográfica da proximidade, do desejo de estar ali, pura e simplesmente: estar ali.

Mas aquela mulher tocou Jesus com a intenção de ser curada. A intenção é a distinção de todo o gesto, bom ou mau, ainda que de “boas intenções possa estar cheio o inferno”, como já se diz. Contudo, são as intenções que distinguem as boas e as más ações. Aquela mulher teve a intenção de ser curada. Mas, ter intenção por tê-la, de nada vale. No seu coração havia a fé de que, se tocasse em Jesus, pelo menos na orla do seu manto, ela ficaria curada.

Tocar Jesus, acolher Jesus, chegar onde está Jesus, de certo é a grande solução, é o grande meio, é a saída para aquilo que esperamos e por aquilo que aguardamos.

Na outra cena, logo se vê que o chefe da Sinagoga era um líder da comunidade judaica. Não alguém qualquer. Era o chefe, era o coordenador daquela comunidade, que acreditou em Jesus e implorou, insistentemente, para que Ele curasse a sua filha. Porém, enquanto ia, vieram dizer-lhe que a criança havia morrido. Jesus, não querendo declarar imediatamente o que ele faria, disse-lhes: “Ela está dormindo. Ela dorme”. E para Jairo, o pai, chefe da Sinagoga afirmou: “Não temas, crê, somente”. E Jesus foi àquela casa.

Interessante à atitude d’Ele, de permitir que apenas estivesse ali a criança, o pai, a mãe e aqueles que eram seus discípulos, Tiago, Pedro e João. Não permitiu que alguém mais o acompanhasse.

Isso aconteceu porque Jesus tinha consciência de que só pela fé se podia chegar à cura. Eles tinham fé, eram seus discípulos, Pedro, Tiago e João. Os pais da criança também tinham fé em Jesus. Acreditavam na ação da sua graça. E a ação de Jesus não aconteceu pelas vias da curiosidade, do espalhafato, do choro, do grito e da lamentação. Não. Chorar, lamentar-se faz parte da condição humana, é lógico.

A emoção faz parte da vida, mas não resolve o problema: o lamento apenas ajuda a suportar a dificuldade. O que resolve mesmo é a fé em Jesus Cristo de Nazaré.

Tenhamos fé. Não sejamos multidão, não sejamos massa. Sejamos aqueles que creem. Não leiamos a Bíblia por ler, não oremos por orar, não participemos da Missa por participar.

Há uma expressão, aliás, muito triste: “Vou assistir à Missa”. Assistir apenas não resolve nada. Participar é tomar parte, envolver-se, ligar-se.

Ligue-se em Jesus! Não seja como aquela multidão. A intenção fora a distinção daquela mulher atingida pelo milagre de Deus. A presença daquela menina doente, o convite de Jesus apenas aos que acreditaram valem a reflexão, mais do que nunca no Ano da Fé e nesse tempo quaresmal.

Meu irmão seja diferente. Faça-se distinguir no Ano da Fé uma fé amadurecida e consciente no poder curador e libertador do Senhor Jesus.
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