Paróquia
Santo Antônio de Pádua
Diocese Presidente Prudente  
Novena de
Santa
Teresinha
Pílulas de
Frei
Galvão
São Frei Galvão
Todas as quarta-feiras às 15hs na Missa dos enfermos são distribuídas as Pílulas de Frei Galvão.


Antônio de Sant´Ana Galvão nasceu em Guaratinguetá, cidade de São Paulo, no ano de 1739.  Seu pai, Antônio Galvão de França, era capitão-mor da cidade e sua mãe, Isabel Leite de Barros, era filha de fazendeiros locais, além de bisneta do bandeirante Fernão Dias Pais, conhecido como o “caçador de esmeraldas”.  Teve, pois, uma vida rica, morando em uma casa grande e confortável, e pode ter uma educação esmerada, condizente com sua posição social.

Aos treze anos, seguiu para o Colégio dos jesuítas na Bahia, onde terminou seus estudos e descobriu sua vocação.  A perseguição do Marquês de Pombal à Companhia de Jesus o fez abdicar do desejo de tornar-se também jesuíta e, assim, entrou na Ordem dos Franciscanos, ingressando, aos 21 anos, no noviciado que a Ordem mantinha no Rio de Janeiro, na vila de Macacu, fazendo seus votos solenes em abril de 1761.

Como seus estudos foram considerados suficientes, em um ano, ordenou-se sacerdote, sendo, então mandado para o Convento de São Francisco de Assis, na cidade de São Paulo, para terminar alguns estudos e exercer ali seu apostolado.  Concluídos seus estudos, foi nomeado Pregador, Confessor dos Leigos e Porteiro do Convento.  Tornou-se confessor estimado e procurado, além de incansável no seu apostolado, muitas vezes exercido a pé em seus deslocamentos, ainda que mais distantes.

Ainda durante seus estudos no Convento realizou sua “entrega à Maria como seu filho e escravo perpétuo”, consagração que fez assinando-a com seu próprio sangue. 

Em 1769 foi designado como confessor das “Recolhidas de Santa Teresa”.  Tratava-se de um recolhimento de piedosas mulheres, instalado na cidade de São Paulo.  Ali conheceu Ir. Helena Maria do Espírito Santo que afirmava ter visões onde Jesus lhe pedia a fundação de um novo Recolhimento.  Frei Galvão, após consultar autoridades eclesiásticas e algumas pessoas de notório saber, considerou que as visões de Ir. Helena eram verdadeiras e empenhou-se com ela na fundação do novo Recolhimento.  Um ano após sua fundação, o local perdeu Ir. Helena que morreu repentinamente.  Frei Galvão, então, tornou-se seu “diretor espiritual” missão que exerceu com humildade e prudência.  O Recolhimento tornou-se um espaço que suscitou muitas e novas vocações, obrigando o frei a aumentar a construção, que levou vinte e oito anos (catorze para a construção do abrigo e outros catorze para a construção da igreja).  Hoje o local é conhecido como o Mosteiro da Luz, declarado “Patrimônio Cultural da Humanidade” e espaço de peregrinação dos fiéis de Frei Galvão.

Frei Galvão já era considerado santo em vida, tamanha a sua piedade, capacidade de trabalho e dedicação às causas que assumia.  Homem de intensa oração, a ele são atribuídos fenômenos místicos como êxtases e levitações.  Foi então que passou a ser procurado também para cura. Inspirado por Deus em uma ocasião em que fora chamado a atender um doente dos rins, escreveu em latim a frase do Ofício de Nossa Senhora que diz “Depois do parto, Ó Virgem, pemaneceste intacta: Mãe de Deus, intercede por nós!”.  Enrolou o pequeno pedaço de papel, formando com ele uma pílula e o deu ao jovem.  Imediatamente, as dores cessaram e o rapaz expeliu o cálculo renal que o fazia sofrer.  Logo acorreram outros doentes e enfim Frei Galvão viu-se obrigado a ensinar às irmãs do recolhimento a confeccionar as pílulas e a dá-las às pessoas necessitadas, ocupação a que se dedicam até hoje.

Em 1811, Frei Galvão fundou outro recolhimento, em Sorocaba, também no estado de São Paulo.  Após sua morte, outros recolhimentos foram fundados pelos dois originais, seguindo suas orientações.

Frei Galvão faleceu em 23 de dezembro de 1822. Seu corpo foi sepultado no Mosteiro da Luz, a pedido das irmãs e do povo local.  Logo seu túmulo tornou-se lugar de peregrinações.

Sua beatificação foi realizada pelo papa João Paulo II em abril de 1997, tornando-se o primeiro beato brasileiro.   Sua canonização foi promulgada pelo Papa Bento XVI em 16 de dezembro de 2006, sendo marcada a cerimônia de canonização para o dia 11 de maio, durante a visita do Pontífice ao Brasil

 

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