19 de Abril de 2024 - Sexta-feira
 
Santa Maria de Itabira - MG
 
História da Comunidade
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» NOSSA SENHORA DO CARMO
Bairro/Localidade: ITAUNINHA
Cidade: SANTA MARIA DE ITABIRA - MG
Cep: 35910000
Comunidade: Itauninha
Padroeira: Nossa Senhora do Carmo

Casas de católicos: 68
Casas de evangélicos: 07
Casas de quem não tem religião: 08
Total: 83

COMUNIDADE: DISTRITO DE ITAUNINHA PADROEIRA: NOSSA SENHORA DO CARMO,
A história do Distrito de Itauninha começou em meados de 1800, quando todos chamavam esse povoado de Corcunda de Baixo. Dizem que os bandeirantes desbravavam essas terras à procura de pedras preciosas. Como ITA significa pedra e é uma comunidade pequena, deram-lhe o nome de ITAUNINHA.
Itauninha já era distrito desde 1906 e, até o ano de 1944, pertencia ao Município de Ferros, ano de emancipação do município de Santa Maria de Itabira. Mas a igreja Nossa Senhora do Carmo, ainda, ficou pertencendo à Paróquia de Ferros, até por volta de 1970. As paróquias, tanto de Ferros como de Santa Maria de Itabira pertenciam, à Diocese de Mariana.
Durante o tempo em que a igreja de Itauninha pertenceu a Ferros, eram os Padres dessa cidade que atendiam a nossa comunidade, dentre eles são lembrados: Pe. Alypio Odier de Oliveira; Pe. Oscar Ferreira da Silva; Pe. Modesto de Paiva; Pe. José Emidio Veiga; Pe. Nelson Souza; Pe. Alberto Pereira Gomes e Pe. José Casimiro da Silva. Para atender a nossa comunidade esses Padres viajavam, aproximadamente, 24 km a cavalo.
Contam que a escolha da padroeira da Igreja de Itauninha, NOSSA SENHORA DO CARMO, foi uma sugestão do Pe. Alypio Odier de Oliveira, por ser de sua devoção e por não ser a padroeira de Mariana, diocese a qual pertencíamos.
As festas tradicionais são de NOSSA SENHORA DO CARMO, em julho, e NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO, em setembro, com a participação de grupos de Marujos da comunidade e cidades vizinhas. Essas festas não têm mais o fervor e o entusiasmo de antes, pois contam que vinham caravanas de todas as cidades,comunidades e povoados vizinhos e permaneciam durante todos os dias de festa rezando,fazendo vigílias, cantando e festejando. Essa perda deve-se um pouco à construção de igrejas (capelas) em todos os povoados, cada um com suas festas típicas, privando as pessoas de participarem de festas em outras comunidades; deve-se também à falta de religiosidade do povo. Juntamente foram se perdendo, também, as associações que existiam aqui, como: Filhas de Maria, Apostolado da Oração, São Vicente de Paulo e Grupos de Oração.
O terreno onde foi construída a igreja foi doado à Arquidiocese de Mariana. Antes, a igreja só tinha a pequena nave, onde hoje é o altar, tempos depois foi construída a outra nave. Contam que no local, onde ela foi construída, havia um cemitério desativado. As madeiras para sua construção foram retiradas nos terrenos locais e transportadas por juntas de bois de carro, cedidas pelos fazendeiros. A igreja foi toda construída com adobe e peças de madeira trançadas com arame farpado, o piso era parte de assoalho e parte de cimento. O altar é todo moldurado em madeira. A igreja possui um grande número de imagens, porém a maioria delas necessita de restauração. A igreja conta com um belo sino. Quando se sabe tocá-lo, produz um maravilhoso som. Antigamente, o Sr. Antônio Adelino era o especialista, para cada ocasião ele o repicava de maneira diferente.
Durante certo período, a comunidade ficou sem receber visitas pastorais e as pessoas ficaram como se fossem "ovelhas sem pastor" e novamente em meados de 1975, com a chegada de José Cláudio Dias, ainda seminarista, e a partir de uma semana santa, presidida pelo seminarista Fábio (falecido), é que as atividades religiosas foram retomadas.
Durante o período de permanência do Frei Cláudio, fez-se inúmeras coisas, dentre elas: reforma do telhado, paredes, troca de piso de assoalho por cerâmica vermelha, aquisição de novos bancos, mesa do altar e da palavra. Essas obras foram realizadas graças à disposição de Frei Cláudio para com o trabalho, junto à Coordenadora Maria Maia de Azevedo.
A casa paroquial ficava distante da igreja e estava em péssimas condições. Foi o Frei Cláudio quem sugeriu a venda do lote e a construção em um local próximo à igreja, onde está atualmente.
A partir de 1993, a igreja passou por outra grande reforma, quando trocou-se, novamente o piso, retificou-se o telhado, foram pintadas as paredes e o altar e foram adquiridos os lustres para a igreja. Essa reforma também foi coordenada por Maria Maia e Maria José A. Germano e os recursos foram obtidos através de doações feitas por um grupo de pedristas e a comunidade.
Desde 1982, tivemos a visita de vários Párocos que muito contribuíram no crescimento da comunidade. Cada um com seu jeito particular de ser: Tarcísio Generoso da Fonseca, Antônio Luís Ribeiro e Luciano Ivo (redentoristas), Pe. Ergo Dias de Araújo, Pe. Afonso dos Santos Severino (falecido), Pe. Renato Menezes Cruz, Pe. Geraldo Ildeu Franco, Pe. Almir Adomiram Duarte (falecido), Pe. Eurico, Pe. Cláudio Costa, Pe. Cleversom Pinheiro, Frei Otaviano, Pe. Elinei entre outros e, atualmente, Pe. Hideraldo.
A igreja está, sempre, passando por reformas de paredes e pinturas e em 2009 o forro de madeira da nave do altar foi substituído por forro de PVC. Essas reformas foram feitas com recursos próprios da igreja, adquiridos através de promoções, festas, leilões e etc, tendo a coordenação de Verenice da Conceição S. Alvarenga, ajuda de tesoureiros, demais membros do CPC e da comunidade.
No final de 2010, após vistoria feita pela equipe de obras da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Santa Maria de Itabira, juntamente com Pe. Hideraldo e Pe. Elinei, decidiu-se interditar a igreja. As celebrações e missas passaram a acontecer na escola e na casa paroquial. Em 2011, o Bispo D. Odilon veio até à comunidade para verificar as condições físicas da igreja e reunir com membros do CPC e da comunidade. Durante a reunião levantou-se a hipótese de derrubar ou reformar a igreja. Dias depois, o Pe. Hideraldo, durante uma missa na escola, comunicou que ele, o Bispo, Pe. Elinei e a equipe da Paróquia decidiram reformar a igreja, uma vez que esta é a única igreja antiga do Município e precisa ser preservada. Neste momento foi constituída uma comissão de obras, tendo como representantes pessoas da comunidade, ex-¬moradores, membros do CPC e o Sr. Robésio Alvarenga Duarte, como presidente dessa comissão e coordenador de toda obra. A reforma já foi iniciada, e tem como responsável o engenheiro Aly P. Torres Filho. Estamos contando com arrecadações feitas através de listas enviadas às famílias da comunidade, seus descendentes e demais promoções.

 
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